quinta-feira, 22 de maio de 2008

Mortalidade proporcional por idade, em menores de 1 ano

Mortalidade proporcional por idade, em menores de 1 anoÓbitos segundo Unidade da FederaçãoUnidade da Federação: ParaíbaRegião: Região NordesteCapital: João PessoaPeríodo: 2004"Unidade da Federação";"Óbitos"
"Paraíba";202
"Total";202

terça-feira, 20 de maio de 2008

FICHAMENTO

Doenças cardíacas
O coração é um músculo que bombeia o sangue por meio de movimentos ritmados e o faz circular por todo ao corpo, levando oxigênio e nutrientes a todos os tecidos do organismo.
Seu funcionamento pode ser prejudicado por problemas no sistema vascular, complicações que podem atingir diferentes áreas, provocando doenças, muitas vezes, fatais.
Infarto
O entupimento de uma artéria, com interrupção do fluxo sangüíneo, pode ocasionar falta de irrigação miocárdica localizada, seguida de graves alterações, que levam à necrose das fibras cardíacas.O paciente deve procurar socorro médico aos primeiros sintomas:
Dor violenta e persistente no peito que pode se irradiar para os braços.
Sensação de morte iminente.
Suores e palidez.
Sensação de aperto no tórax.
Tosse, estertores, sibilos.
Náusea e vômitos (que podem trazer confusão diagnóstica).
Insuficiência cardíaca
Quando a carga imposta ao coração é maior do que sua capacidade de trabalho, ele aumenta de tamanho e passa a funcionar precariamente, porque o miocárdio não consegue bombear o sangue com eficiência. Os sintomas iniciais são:
Dispnéia (dificuldade para respirar).
Quadro asmático e cansaço.
Tosse seca em posição deitada.
Inchaço dos membros inferiores.
Falta de apetite.
Taquicardia em repouso.
Alguns pacientes não apresentam sintomas, para outros a evolução é rápida e abrupta.
Fatores de risco para doenças cardiovasculares
Como grande parte da população, principalmente nas grandes cidades, enfrenta uma rotina estressante e hábitos de vida que podem afetar a saúde do coração, é necessário que se mantenha atenta aos principais fatores de risco:
Colesterol alto (aumento das LDL e diminuição das HDL) = taxa elevada de gordura no sangue. A maioria dos alimentos de origem animal contém colesterol e gordura saturada.Deve-se preferir carne branca e magra, substituir alimentos fritos por assados, cozidos ou grelhados, trocar a manteiga por margarina vegetal. · Triglicérides alto = gordura no sangue. O controle de peso deve ser uma atitude diária, com ausência de consumo de massas, doces e bebidas alcoólicas.
Diabetes = excesso de açúcar no sangue Deve ser prevenida com bons hábitos alimentares, prática de exercícios físicos e ausência de fumo.
Hipertensão arterial = pressão alta (acima de 14x9). Pessoas com pressão alta têm seis vezes mais chance de sofrer um infarto e sete vezes mais, um derrame. Devem evitar o consumo de bebidas alcoólicas e diminuir o sal na comida.
Estresse = tensão emocional por um período prolongado. Irritabilidade, alterações do sono, queda de rendimento são sinais de estresse, que podem levar a doenças cardíacas. Aprender a planejar suas atividades diárias, delegar tarefas, controlar emoções, reservar momentos de lazer para relaxar as tensões podem ser atitudes de prevenção para manter um coração saudável.
Obesidade = peso acima do normal. Uma dieta equilibrada, com preferência por carnes magras, peixes e aves; largo consumo de legumes, frutas e verduras, podem evitar problemas do coração. Exercícios físicos são imprescindíveis para quem pretende perder peso.
Sedentarismo = falta de atividade física regular. Exercícios físicos praticados com regularidade melhoram a freqüência cardíaca, aumentam a distribuição do oxigênio no corpo, contribuem para o controle do colesterol e da hipertensão.
Tabagismo = hábito de fumar. Está provado que o vício do fumo tem provocado doenças pulmonares e cardíacas em milhares de pacientes. Modernamente existem orientações médicas para se livrar da dependência do cigarrro.
A prevenção de doenças cardíacas começa durante a gestação, quando a mãe procura levar uma vida saudável e ter um acompanhamento médico pré-natal. Na infância, as crianças devem tomar vacinas, para prevenir doenças que, aparentemente comuns, podem provocar inflamações do músculo cardíaco (caxumba, sarampo, rubéola). Na juventude, é importante a conscientização sobre o perigo do fumo, do álcool e das drogas, Na maturidade, são fundamentais medidas preventivas e exames médicos anuais para controle da saúde.

Pesquisa no PUBMED

Atrial fibrillation ablation in Brazil: results of the registry of the Brazilian Society of Cardiac Arrhythmias.
Autores: Fenelon G,Scanavacca M,Atié J,Zimerman L,de Magalhães LP,Lorga Filho A,Maia H,Martinelli Filho M
Revista: Arq Bras Cardiol (Arquivos brasileiros de cardiologia). Idioma: English,Portuguese
Volume: 89 Edição: 5 Páginas: 258-62, 285-9 Data: 2007 Nov
PubMed ID: 18066447. [PubMed - in process]

Pesquisa no MEDLINE

Base de dados :
MEDLINE_1997-2008
Pesquisa :
isquemia [Descritor de assunto]
Referências encontradas :
11985 [refinar]
Mostrando:
1 .. 10 no formato [Detalhado]


[PMID]:
18096325
[Au] Autor:
Ventura-Martinez R; Santiago-Mejia J; Gomez C; Rodriguez R; Fortoul TI
[Ad] Endereço:
Department of Pharmacology, School of Medicine, National University of Mexico (UNAM), CP 04510, Mexico City, Mexico.
[Ti] Título:
Acute morphological changes in guinea-pig ileum myenteric neurons after ischemia in situ with superfusion in vitro.
[So] Source:
Pathol Res Pract;204(2):121-7, 2008.
[Is] ISSN:
0344-0338

Meu DeCS


Descritor Inglês:

Heart Diseases
Descritor Espanhol:

Cardiopatías
Descritor Português:

Cardiopatias
Categoria:

C14.280
Nota de Indexação Português:

usualmente doença da função: diferencie de CARDIOMIOPATIAS, doença do tecido miocárdico (veja nota lá); cardiopatia cianótica é provavelmente CARDIOPATIAS CONGÊNITAS & não CIANOSE a menos que particularmente discutida; doenças parasitárias do coração: coord DOENÇAS PARASITÁRIAS ou doença parasitária específica (como primário) com CARDIOMIOPATIAS (como primário), não CARDIOPATIAS; cardiopatia, não especificada ou específica, com febre reumática é provavelmente CARDIOPATIA REUMÁTICA: veja nota lá

segunda-feira, 19 de maio de 2008






DOENÇAS CARDIOVASCULARES

As Doenças Cardiovasculares são as doenças que alteram o funcionamento do sistema circulatório. Este sistema é formado pelo coração, vasos sangüíneos (veias artérias e capilares) e vasos linfáticos.
O sangue é bombeado pelo coração e circula através dos vasos sangüíneos (artérias e veias), irrigando todos os tecidos do corpo, inclusive o próprio coração.
FATORES DE RISCO
Os fatores de riscos são condições ou hábitos que agridem o coração ou as artérias.
Não há uma causa única para as Doenças Cardiovasculares. mas sabe-se que existem fatores que aumentam a probabilidade de sua ocorrência. São os denominados fatores de risco cardiovascular. Entre estes, os principais são: hipertensão arterial, dislipidemia,(colesterol alto) tabagismo, diabetes mellitus, sedentarismo, obesidade hereditariedade e estresse.
HIPERTENSÃO ARTERIAL E DOENÇAS CARDIOVASCULARES
A hipertensão arterial é, dentre os fatores de risco cardiovascular, o mais importante, afetando 11 a 20% da população adulta (com mais de 20 anos), segundo estudo patrocinado pelo Ministério da saúde e CNPq e conduzido pela UFRJ e ENSP em 1992. Além desta alta prevalência, sabe-se que cerca de 85% dos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) e cerca de 40 a 60% dos pacientes com infarto do miocárdio apresentam hipertensão arterial associada.
DISLIPIDEMIA E DOENÇA CARDIOVASCULARES
A relação entre os níveis elevados de colesterol no sangue e a presença de cardiopatia coronária já está bem definida. Vários estudos já mostraram que a redução dos níveis de colesterol no sangue reduziram o risco de infarto agudo do miocárdio e a mortalidade por doenças cardiovasculares.
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
O Brasil, desde a década de 40, vem passando por um processo de inversão das curvas de morbidade e mortalidade em que se observa um declínio na mortalidade por doenças infecciosas e um concomitantemente um aumento na mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis. Esse processo chamado fenômeno de transição epidemiológica ocorreu em todos os países hoje desenvolvidos onde a população de idosos é cada vez mais expressiva.
Em 1930 as doenças cardiovasculares (DCV) eram responsáveis por apenas 11,8 % das mortes nas capitais do país. Em 1996 este percentual era de 27,4% (fig 1).
IMPACTO SOBRE AS DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS
A mortalidade proporcional causada pelas doenças cardiovasculares cresce progressivamente com a elevação da faixa etária, representando o significante percentual de 15,3% dos óbitos de adultos jovens entre os 20 e 49 anos de idade, embora a faixa com 50 anos ou mais de idade, seja a primordialmente atingida (fig. 2). O mesmo se observa com a taxa de mortalidade por 100.000 habitantes. A taxa geral é de 158,91 óbitos por 100.000 hab.. No entanto quando separadas por faixas etárias percebe-se uma grande discrepância entre os vários grupos etários, como por exemplo: Para a faixa até 14 anos a taxa de mortalidade é de 4,57 óbitos para cada 100.000 habitantes. Na faixa entre 20 e 49 anos esta taxa é de 673,34 óbitos por 100.000 habitantes. Porém na faixa etária da população de 50 anos e mais esta taxa sobe para 2.554,7 óbitos por 100.000 habitantes.
Estes dados mostram a importância das doenças cardiovasculares no panorama populacional brasileiro onde se observa uma elevação da expectativa de vida e um conseqüente aumento da população de idosos.
ALTA PREVALÊNCIA DA DOENÇA
A alta prevalência das doenças cardiovasculares (DCV) é hoje observada mundialmente. No Brasil este grupo de doenças é a primeira causa de óbito; foram responsáveis, em 1996, por 249.613 óbitos de um total de 908.882 óbitos registrados (figura 3), representando 28% do total.

NÚMERO DE ÓBITOS POR CAPÍTULOS DA CID-10 – BRASIL – 1996
No que tange à internação os dados do nosso sistema de informação não deixam dúvidas. Quase 10% das internações no ano de 1996 foram por doenças do aparelho circulatório (figura 4).
As doenças cerebrovasculares e o infarto agudo do miocárdio, juntos foram responsáveis em 1996 por 136.956 óbitos, o que representa 55% dos óbitos por doença do aparelho circulatório.

NECESSIDADE DE INVESTIMENTOS EM PREVENÇÃO
O diagnóstico e tratamento das DCV têm apresentado enormes avanços tecnológicos nos últimos anos, com a introdução, na rotina de atendimento, de novas técnicas tais como Cineangiocoronariografia, Revascularização Miocárdica, Angioplastia Coronariana, aplicações de STENT, Ultra-Sonografia, Cintilografia Cardíaca e Cerebral, Tomografia Computadorizada, Drogas Anti-Hipertensivas e Inotrópicas Cardíacas. Entretanto, apesar deste avanço tecnológico, ainda é alto o índice de óbitos precoces por doenças cardiovasculares.
Mesmo quando não são mortais, essas doenças levam, com freqüência, à invalidez parcial ou total do indivíduo, com graves repercussões para esse, sua família e a sociedade. Isso mostra que o investimento na prevenção destas doenças é decisivo não só para garantir qualidade de vida mas também evitar gastos com hospitalização, que a cada dia se torna mais cara em razão do alto grau de sofisticação em que se encontra a medicina moderna.
(Fonte: Ministério da Saúde)